No Facebook fizeram o seguinte experimento:
Um grupo anarco-capitalista foi criado e todos se tornaram moderadores (todo indivíduo com o mesmo poder). Em alguns dias o grupo foi deletado por um dos moderadores.
Uma conclusão básica da humanidade é a necessidade de coerção e ordem, sem isso nenhuma sociedade avança, não tem como, visto que a humanidade não é, e nunca foi homogênea. Ninguém consegue agradar a todos!
O problema do anarco-capitalismo é que este seria baseado apenas em plutocracia, ou seja, quem é mais rico manda. Nada diferente da Idade Média ou da Pré-História, onde o mais poderoso fazia o que bem queria. Outro problema é a utopia romântica de respeito ao PNA. Se a individualidade é a supremacia de uma sociedade, então não há ética, mas apenas interesse individual. E se não há ética, então obviamente não há certo e nem errado. Pronto, instaura-se a anomia de Durkheim. (…Estou Lendo…)
Já o comunismo propõe uma sociedade sem propriedade privada, onde tudo é “compartilhado”. Ou seja, adeus individualidade. Você terá de abaixar a cabeça para líderes carismáticos e messiânicos ou será degolado em praça pública.
Ambos geram autoritarismo e acabam com a liberdade individual.
Anarco-capitalismo é ditadura do indivíduo, pois é restringir toda a sociedade a pura vontade individual do “cliente”. É resumir o homem a um substrato do que ele parece ser e não do que ele realmente é, é pura mesquinharia filosófica.
No caso do comunismo é a ditadura do coletivo. Mas o coletivo não pensa sozinho, sempre haverá uma mente pensante por trás de um grande grupo menos crítico. É a morte da liberdade. Por isso Gramsci propôs a revolução cultural. Ele pensou uma sociedade e está, depois de morto e através de seus seguidores, implantando seu modelo pensado de sociedade. Não há crítica nisso, odo comunista que segue Gramsci e Marx é uma ovelha ordenada por um pastor.
Não tem como ambos experimentos darem certo. Em teoria já há falhas que, na experiência humana dos últimos 50 mil anos já foi refutada.
O Liberalismo Clássico, por outro lado, não nega o coletivo e ao mesmo tempo garante a individualidade. É o equilíbrio, demanda crescimento intelectual, mas justamente por isso o liberalismo é difícil. Nós não queremos ovelhas e não queremos robôs que agem de acordo com suas vontades mais primitivas.
Queremos gente que pensa por si mesmo!
O real liberalismo é isso: pense, reflita e seja você mesmo! Não negue o debate! Não negue a diferença! Aceite-a e saiba lidar com ela.
FUI!