Filhos!! Porque não tê-los?

Publicado: 31 de maio de 2011 por Mathias em Comportamento, educação, Relacionamento
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CONSCIÊNCIA SOCIAL ON:
Declaro que é totalmente válido e recomendável o “planejamento” para tal “ato”.
CONSCIÊNCIA SOCIAL OFF:
Para os sentimentais é um sonho;
para os hieráticos é uma missão;
para os céticos é questão biológica;
para os egoístas é um custo muito alto;
para mim um acidente sem traumas, pois sempre pensei em constituir família, ou melhor, sempre pensei em ter filhos, só fui um pouco precoce.
Sou pai, nunca me julguei pronto, simplesmente me tornei pai… sinceridade, ninguém se prepara pra isso, até porque para a paternidade não tem pré-requisito (apenas um) e não é preciso ler manual.
Vejo uma associação errada entre planejamento com preparo, pode-se planejar um filho e depois nunca estar preparado.
Nunca fui apegado com crianças, não tenho muito jeito, não tenho paciência e sempre confiei a máxima que diz: “Criança é igual peido, a gente só suporta o nosso”. 
Mas bom mesmo é filho dos outros, quando tá enchendo nosso saco é só despachar!
Até aqui pareço me queixar da paternidade, mas não!
Na verdade traço minha vida em 2 momentos, uma até os 22 anos, sem filhos e sem “responsabilidades“, e a outra quando meu filho deu seu primeiro passo, acho que com uns 9 meses de idade… Pode parecer estranho, porque o esperado seria dizer o momento do nascimento, mas para mim o nascimento é mais técnico que sentimental.
No primeiro passo percebi conscientemente que eu iria guiar os seus próximos passos, quiçá, por mais uns 18 anos! Junto com os primeiros passos vieram os primeiros tombos… momento mágico e também assustador!
Só com o tempo vou me julgando apto. Mas é um ciclo, porque qualquer nova situação, algo inesperado, cada nova experiência com o rebento derruba minha auto-estima como pai e sinto-me um verdadeiro babaca que não sabe criar nem um cachorro.
Poderia escrever um livro sentimental grosso sobre meus pensamentos como pai. Mas fico apenas no  debate das questões educacionais e comportamentais dada pelo Zuza no post de 18 de maio… onde ele deu sua opinião sobre as diferenças da educação do nosso tempo (Meu inclusive) com os atuais.
Como eu fui filho na geração passada e sou Pai na atual tenho um pequeno ônus de credibilidade.
Primeiramente concordo que muitos Pais recorrem a terceirização(Humm… será isso?) para resolver alguns problemas, mas atribuo isso a correria de hoje. Por outro lado não associo esta postura com o mal-comportamento dos filhos. Normalmente a falta de autoridade é por culpa, nos poucos momentos que curtem o filho acham que devem deixar os cabeçudinhos fazer o que querem.
Vejo também que a necessidade dos pais, de hoje (será que só de hoje mesmo?), de recorrer a diversos profissionais para ajudar a educar seus filhos é o resultado da atual geração de serviços, porque temos a disposição uma prateleira sem fim de opções confortáveis.
Se vamos numa livraria tem uma seção única e exclusiva sobre Pais e filhos, além de livros inúteis de auto-ajuda com títulos apelativos-pseudo-sentimentais. Eu mesmo cai nessa, comprei um livro chamado “A mágica do 1, 2, 3”, com um método revolucionário para domar as ferinhas! argh.
Hoje na TV tem um monte de programas com pessoas opinando e dando receitinha de bolo sobre a educação dos filhos, sobre a postura dos pais e sobre os problemas do relacionamento entre eles. Se eu pego a Supernanny de frente eu cometo um homicídio!
Também temos muita informação, que se não for bem aproveitada acaba gerando mais problema que solução.
O resultado de tanto serviço e informação é a insegurança dos pais, na forma de conduzir um problema simples e no peso de ser justo com o descendente, além de sempre querer evitar constrangimento em público para acabar com aquele surto de birras e xiliques.
Sou um pai ultrapassado (Concordo com o Kbça e a Fabi) e não compartilho simpatia com os métodos contemporâneo, prefiro a educação antiquada e eficaz do “medo” e “ditadura”. 
Mas culpar os pais por querer o melhor para o filho é injusto, provavelmente pais que não sabem lidar com a educação dos filhos não tiveram uma educação presente dos seus pais, e por isso a procura por pessoas disponíveis para ajuda-los… mal não faz, se é certo ou errado eu não sei.
Talvez a próxima geração, daqui uns 10 anos, seja de jovens padronizados, todos com a mesma personalidade.

Bom, a educação sempre vai viver dilemas, não é de hoje, Roger Waters criou um clássico sobre o assunto, no fundo acho que cada indivíduo segue o caminho que escolhe, independente dos Pais, da Escola e do Ambiente em que vive.

FUI! Mathias
Ouvindo: 
comentários
  1. Fabi disse:

    Showwwwww

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  2. tigre disse:

    boa Math

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  3. preto disse:

    boa Camila!

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  4. rufus disse:

    madeeeeeeeeeeeeeeraaaaaaaaaaaa!!!!!!

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  5. Eduardo disse:

    Apavorou Math !!

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